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O Herói Anônimo - porque o que o mundo mais precisa é de Amor e Solidariedade

por em


O vídeo e o texto que o acompanha, é de uma lucidez e sabedoria que enfim, nos mostra o que realmente precisa ser focado em nossos objetivos na sociedade em que vivemos.

O que você lerá no texto a seguir e posteriormente no incrível comercial abaixo, Jesus Cristo sintetizou há séculos atrás com um mandamento:

"Amai-vos uns aos outros como eu vos amei."

Quem sabe um dia alcancemos a maturidade para cumprir com esta missão tao nobre, que consiste na simples atitude de ajudar ao próximo, sem esperar algo em troca.

Acompanho boas iniciativas quem vem de bilionários como Bill Gates com sua fundação Bill and Melinda, com projetos nas áreas de saneamento "Toilet 2.0" que até postei no meu blog, as pesquisas em vacinas em prol da vida.

Enfim, este é o caminho....a solidariedade entre os seres humanos sem buscar nada em troca.

Abraços a todos, boa leitura e uma ótima reflexão.

O Texto é de Alexandre Borges, e se você gostar do vídeo, não deixe de compartilhá-lo com esta narrativa, pois assim ficará muito mais completo, já com a opinião de quem propôs a reflexão:

Essa competente campanha da seguradora tailandesa Thai Life é um ótimo exemplo de como se faz uma pregação política poderosa, extremamente persuasiva e profundamente moral, sem falar nada que se pareça com política.

O comercial basicamente vende a idéia de que você deve escolher entre ser bom e ajudar os outros ou só pensar em você e tentar ser rico, quando para o conservador ocidental a solidariedade e o sucesso financeiro são totalmente compatíveis. É uma idéia totalmente coerente com a doutrina cristã ou, lembrando Weber, com a ética protestante. Mas para o criador do comercial, o herói do filme nunca será rico porque escolheu ser pago em "emoções", ter uma "compreensão profunda" da vida e amor.

Alguns caretas-conservadores-reacionários-direitistas-neocons como eu batem sempre na tecla de que é uma idiotice tentar vender as vantagens da economia de mercado sobre qualquer alternativa conhecida quando a guerra que está sendo travada (e perdida) é, antes de tudo, cultural e moral, mas infelizmente muita gente do nosso lado, ou que inadvertidamente aceitamos do nosso lado, não entende. A partir de um raciocínio infantilóide, ginasiano, neófito e amador, acham que como a economia de mercado é a opção mais "racional", no final, ela vai prevalecer, e que qualquer discussão moral é "usar o estado para impor seus códigos a outros". Que preguiça esse pessoal me dá.

Se você acha que a idéia de que a busca do lucro é imoral e é a antítese da solidariedade, do altruísmo e da fraternidade não está hoje profundamente arraigada no Ocidente, lembre apenas de um nome: Mitt Romney. O candidato derrotado por Barack Obama em 2012 é um mórmon, ex-missionário, que passou a vida ajudando o próximo de todas as formas possíveis e imaginárias, não apenas a pedinte da esquina mas de milhares de pessoas tanto com doações de boa parte do que ganhou durante sua brilhante carreira profissional e serviços voluntários como salvando empresas e empregos, mas perdeu a eleição porque o eleitor americano, doutrinado pelo complexo cultural que envolve imprensa, TV, cinema, celebridades e universidades, não aceita que um empresário muito bem sucedido e rico possa também ser, como ele é, quase um santo. Na cabeça dos formadores de opinião ocidentais de hoje, a riqueza proveniente do trabalho no mercado financeiro, na indústria, no varejo, é simplesmente uma exploração e um roubo do trabalho alheio, aliado a fraudes contábeis e evasão fiscal.

Em resumo, a prosperidade material e o sucesso pessoal de Mitt Romney, que há 50 anos seriam seus principais ativos eleitorais, são vistos hoje como um passivo, um empecilho para a vitória no país-símbolo da economia de mercado. E esse caldo cultural e moral é muito mais importante do que qualquer conversa com jargões econômicos liberais.

Esse comercial tailandês apela diretamente ao coração do público e é mais eficiente do que milhões de textos sobre responsabilidade fiscal, eficiência de utilização de recursos econômicos, equilíbrio da balança comercial, combate à inflação, carga tributária, crescimento do PIB, superávit e blá blá blá. Não é a economia, estúpido, nunca foi, nunca será.

Ou a direita aprende a vencer a batalha moral ou está fora do jogo.

Com vocês, o incrível comercial "O Herói Anônimo"

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